Monday, December 6, 2010

Interior com menos habitantes

Mais de um terço dos municípios portugueses têm menos de dez mil habitantes, em zonas já despovoadas.
DN 06/12/2010

Mais de um terço dos municípios portugueses, sobretudo no interior, não chegam aos dez mil habitantes, mas, apesar de representarem uma população reduzida, a maioria deles tem, em média, uma junta de freguesia para menos de mil pessoas.

Um total de 110 dos 308 municípios portugueses têm menos de 10 mil habitantes, 93 deles localizados no Continente, 12 nos Açores e cinco na Madeira. Cerca de metade (53) destes 110 municípios têm cinco mil ou menos habitantes. Distribuem-se especialmente pelo interior do País e em zonas já despovoadas: no distrito de Portalegre há 12 concelhos com menos de 10 mil habitantes e nove deles têm uma população inferior a cinco mil.

No distrito de Beja existem dez municípios com menos de 10 mil habitantes, em Évora e na Guarda são nove estes pequenos municípios, em Bragança oito, em Vila Real, Viseu e Santarém sete e em Castelo Branco seis.

Alvito, com 2720 habitantes, e Barrancos, com 1697, ambos no distrito de Beja, são os que apresentam uma população mais reduzida no continente. Porto Moniz, com 2645 habitantes, é o concelho com menos gente na Madeira, enquanto Corvo, nos Açores, com apenas 488 pessoas, é o mais pequeno município do País. Segundo o Ministério da Saúde, existe em Portugal apenas um médico de família para cada 1600 utentes.


Thursday, November 25, 2010

Regresso às origens

Linha da Frente - Regresso às origens.

Documentário sobre a Permacultura emitido pela RTP no dia 24 de Novembro de 2010.

PERMACULTURA


A permacultura é um método holístico para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
Foi criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970. O termo, cunhado na Austrália, veio de permanent agriculture (agricultura permanente), e mais tarde se estendeu para significar permanent culture (cultura permanente). A sustentabilidade ecológica, idéia inicial, estendeu-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos.

Os princípios da Permacultura vem da posição de Mollison de que "a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos" (Mollison, 1990). A ênfase está na aplicação criativa dos princípios básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um ambiente produtivo e com estética e harmonia. E, neste ponto encontra paralelos com a Agricultura Natural, que sendo difundida intencionalmente pelas pesquisas de Masanabu Fukuoka por todo o mundo, chegaram as mãos dos senhores fundadores da permacultura e foram por eles desenvolvidas.
Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar.

A permacultura, além de ser um método para planejar sistemas de escala humana, proporciona uma forma sistêmica de se visualizar o mundo e as correlações entre todos os seus componentes. Serve, portanto, como meta-modelo para a prática da visão sistêmica, podendo ser aplicada em todas as situações necessárias, desde como estruturar o habitat humano até como resolver questões complexas do mundo empresarial.
Permacultura é a utilização de uma forma sistêmica de pensar e conceber princípios ecológicos que podem ser usados para projetar, criar, gerir e melhorar todos os esforços realizados por indivíduos, famílias e comunidades no sentido de um futuro sustentável.

A Permacultura origina-se de uma cultura permanente do ambiente. Estabelecer em nossa rotina diária, hábitos e costumes de vida simples e ecológicos - um estilo de cultura e de vida em integração direta e equilibrada com o meio ambiente, envolvendo-se cotidianamente em atividades de auto-produção dos aspectos básicos de nossas vidas referentes a abrigo, alimento, transporte, saúde, bem-estar, educação e energias sustentáveis.

Pode se dizer que os três pilares da Permacultura são: Cuidado com a Terra, Cuidado com as Pessoas e Repartir os excedentes.



Fonte: Wikipédia

Friday, November 19, 2010

Portalegre, Elvas e Ponte de Sôr registam a maior concentração económica do Distrito de Portalegre

Análise já antiga sobre a economia no Distrito de Portalegre.


O Millennium bcp realizou hoje (2004/07/06) em Portalegre o 13º Encontro Millennium bcp, reunindo clientes, colaboradores e personalidades locais para apresentar, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa (UCP), a caracterização sócio-económica do distrito, bem como a presença do Banco na região.

Com uma das maiores redes de sucursais na região, o Millennium bcp está presente no distrito desde finais dos anos 60 e conta actualmente com 20 mil clientes, responsáveis por 162 milhões de euros de recursos e 156 milhões de euros de crédito.

No que respeita ao perfil dos clientes tipo do Banco, os particulares representam 84% do total de clientes do Millennium bcp residentes no distrito de Portalegre, sendo responsáveis por mais de 65% dos recursos e mais de 50% do crédito concedido. Os ENIs representam 11% dos clientes, 26,5% dos recursos e 15,5% do crédito, enquanto as empresas equivalem a 5,4% dos clientes na região, 8,3% dos recursos e 33% do crédito.

Marcado pela diminuição acentuada e envelhecimento da população residente nas últimas duas décadas (decréscimo de 12,7% face a um crescimento de 5,3% da população nacional), o distrito de Portalegre regista actualmente 125 mil residentes. O PIB per capita está próximo da média do Alentejo, sendo portanto inferior à média nacional, e encontram-se disparidades acentuadas na repartição do rendimento entre os diferentes concelhos; destacam-se pela positiva a capital de distrito, Elvas e Ponte de Sôr. Estes três concelhos são também os que registam a maior concentração demográfica e económica, representando mais de 60% do emprego por conta de outrém e mais de metade das empresas sediadas no distrito.

A indústria transformadora e o comércio têm um peso significativo no distrito, assegurando mais de 60% do emprego. Na análise dos sectores mais empregadores, seguem-se Agricultura e Pescas (12%), a Construção (9%) e o Alojamento e Restauração (8%). A taxa de desemprego no distrito é superior à taxa nacional, situando-se em 2001 nos 8% (contra 6,8% a nível nacional), afectando maioritariamente as mulheres (11,9%). Mesmo assim, o distrito de Portalegre apresenta uma taxa de desemprego inferior à da região do Alentejo (8,6%).

Na análise da actividade financeira no distrito destaca-se um ritmo de crescimento dos volumes de negócio bancário inferior à média nacional e também numa proporção inferior à sua importância relativa em população e rendimento. Entre 1990 e 2003 a taxa de crescimento média anual de depósitos foi de 7,6% (que compara com uma média anual de 8,6% no país), e a taxa de crescimento média anual de crédito foi de 14% (16,3% em Portugal). Em peso relativo, o distrito de Portalegre representa 0,8% dos depósitos e 0,5% do crédito no total nacional.

Presente em 9 dos 15 dos concelhos do distrito de Portalegre, o Millennium bcp apresenta uma adequada implantação geográfica e demonstra experiência e conhecimento do mercado. Portalegre apresenta um elevado potencial de intensificação de relacionamento bancário e o Millennium bcp reafirma mais uma vez, com este encontro, o desejo de contribuir para o desenvolvimento regional e o bem-estar social dos habitantes do distrito.



in Comunicado de Impressa do Millennium BCP em 2004/07/06

Sindicatos de Portalegre estimam que há cerca de sete mil desempregados no distrito


A União de Sindicatos do Norte Alentejano (USNA), afecta à CGTP, manifestou-se hoje preocupada com o
desemprego na região, estimando que existam “cerca de sete mil” pessoas sem trabalho, das quais 53,4 por cento são mulheres.

“A situação é cada vez mais preocupante. Num distrito como este, com sete mil desempregados neste momento, começa a ser um peso demasiado grande para gerir estes números”, disse hoje à agência Lusa o responsável da USNA, Diogo Júlio.
Segundo os últimos números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em Fevereiro estavam inscritos nos centros de emprego da região de Portalegre 5761 desempregados.
“Os dados que nós apresentamos englobam os números do desemprego total, ou seja o número do desemprego referente ao registado e ocupado”, justificou Diogo Júlio.
No distrito de Portalegre, segundo os números disponibilizados pela USNA, existiam em Fevereiro deste ano, 6.832 desempregados, ao passo que em Janeiro esse número situava-se nos 6.414 desempregados.
“O número não pára de crescer e torna-se cada vez mais preocupante”, alertou.
Constituída por um tecido empresarial “débil”, a região de Portalegre foi, de acordo com o sindicalista, “fortemente afectada” com a crise económica internacional.
“O distrito de Portalegre já está em crise há vários anos, mas a crise económica internacional acelerou todo este processo”, declarou.
Segundo Diogo Júlio, os sectores agro-alimentares, granitos e cortiças são os “mais afectados”.
O coordenador da USNA referiu ainda que “a situação dos pequenos empresários também é preocupante, pois não conseguem chegar aos apoios disponibilizados pelo Governo”.
Para inverter a subida da taxa de desemprego no distrito de Portalegre, Diogo Júlio apelou “à união” entre as várias entidades públicas e privadas.
“Nós queremos envolver as populações e os actores regionais para que se tomem medidas de excepção para minimizar todos os nossos problemas”, defendeu.
HYT.
Lusa/tudoben

Wednesday, November 17, 2010

Alentejo: que futuro?

Segundo dados do Instituto Nacional de estatística, 48% da população alentejana é constituída por pensionistas e reformados que auferem em média 265 euros mensais. A taxa de desemprego é a mais elevada do país, cifrando-se em 9,3%, enquanto 60% da população activa é composta por trabalhadores não qualificados.

Perante estes dados oficiais, que futuro para a outrora Província do Alentejo, cuja área é maior que alguns países da União Europeia, e da dimensão de Israel junto com o mártir Líbano?


Se nas principais cidades ainda há uma população medianamente jovem, nas aldeias e vilas, os velhos são a sua larguíssima maioria, sabendo-se que dentro de um quarto de século estarão despovoadas.


Na larga maioria dos concelhos do Alentejo o principal empregador é a própria Autarquia, mas com a falência daquela, a situação tende a piorar. Se há muito que as escolas do primeiro ciclo fecharam, centrando os alunos nas sedes de concelho, as escolas do segundo ciclo e as secundárias estão com tendência a fecharem e os seus alunos transferirem-se para as cidades de maior dimensão. Também o ensino politécnico tem os dias contados, ficando no futuro apenas o pólo universitário e politécnico de Évora, por muito que isso pareça impensável.


Seria a Regionalização a terapia para o mal de que há décadas sofre o Alentejo? Dificilmente, porque a massa crítica é fraca, as elites não existem, o povo não tem poder de mobilização ou de afirmação.


A indústria não existe no Alentejo porque a que existe, à escala, não é representativa. A agricultura não se modernizou, a denominda Reforma Agrária foi um roubo, mas o que se lhe seguiu não passou de mais do que o regresso a "antigamente". A rede viária é a mesma de há decénios, as novas vias "passam" mas não trouxeram o desenvolvimento que a teoria demonstrava.


O projecto do Alqueva continua sem dar os frutos previstos, quanto mais os desejados. A sua água é da pior qualidade, o que já há se sabia ir acontecer. Os transvazes necessários de água de boa qualidade, feitos a partir do norte do país através de um conjunto de obras de arte, não se podem efectuar porque a rede ainda está em estudo preliminares.


O porto de Sines continua sem um projecto de viabilização, porque viabilidade desde o estado Novo que se sabe que tem.
O aeroporto de Beja está também ele em fase de estudos para posteriores decisões.


Portalegre, outrora importante centro fabril, de têxteis e cortiça principalmente, vê as suas fábricas fecharem, sem que outras venham para as substituir.

O tempo parou no tempo, por aqui!
MM
A Região do Alentejo é uma região portuguesa, que compreende integralmente os distritos de PortalegreÉvora e Beja, e as metades sul dos distritos de Setúbal e de Santarém. Limita a norte com aRegião Centro e com a Região de Lisboa, a leste com a Espanha, a sul com o Algarve e a oeste com o Oceano Atlântico e a Região de Lisboa.
Área: 31 152 km² (33% do Continente).


População (2001): 766 339 (8% do Continente).


Compreende 5 subregiões estatísticas:
· 
Alentejo Central
· 
Alentejo Litoral
· 
Alto Alentejo
· 
Baixo Alentejo
· 
Lezíria do Tejo


O Alentejo compreende 58 concelhos (18,8% do total nacional).


Note-se que esta divisão não coincide com a antiga região tradicional do Alentejo (que não constituía uma província por si, embora muitos se referissem ao Alentejo como a reunião das duas províncias do 
AltoBaixo Alentejo), a qual era ligeiramente menor que a actual: incluía apenas os distritos de Évora e Beja (na sua totalidade), praticamente todo o distrito de Portalegre (excepto o concelho de Ponte de Sôr, que fazia parte do Ribatejo), e a metade sul do de Setúbal (os concelhos desse distrito que fazem parte da actual região do Alentejo Litoral, a saber: Alcácer do SalGrândolaSantiago do Cacém e Sines).


Além disso, fez parte, até 
1801, da antiga comarca do Alentejo (outrora chamada Entre Tejo e Odiana e Além-d'Odiana), o município de Olivença, que desde então se encontra ocupado pela Espanha.


Saturday, November 6, 2010

Documentários

   Aldeias de Portugal - O regresso às origens

   Veja este fantástico documentário sobre as aldeias de Portugal. O investimento nas Aldeias de Portugal revela-se uma oportunidade de negócio com elevado sucesso quando bem adequada às actuais exigências dos consumidores cada vez mais conscientes da necessidade de implementação de um desenvolvimento sustentável  e ecológico das populações. O contacto com as origens, a cultura simples mas milenar e o prazer bucólico que as aldeias portuguesas proporcionam é sem dúvida único no mundo.

Ver documentário: Aldeias de Portugal - O regresso às origens (parte 1)

Ver documentário: Aldeias de Portugal - O regresso às origens (parte 2)

Ver documentário: Aldeias de Portugal - O regresso às origens (parte 3)

Associações & Desenvolvimento

  Fórum Alentejo 2015
 
  O Fórum Alentejo 2015 é um movimento informal de cidadãos, de carácter geracional, dedicado ao estudo, promoção e debate de estratégias e acções para um desenvolvimento sustentável do Alentejo, nas suas diversas vertentes económicas, sociais, ambientais e culturais.
   A sua existência, missão e objectivos baseiam-se nas seguintes premissas:

  • Forte preocupação sobre o futuro da região e sobre a necessidade de caminhar para um novo modelo de desenvolvimento.
  • Vontade de contribuir de forma activa para um debate aberto, construtivo e participativo sobre os desafios que se colocam à região.

Missão

  O Fórum Alentejo 2015 pretende promover a informação, o debate e a discussão sobre os problemas estruturantes, estratégias de desenvolvimento e iniciativas concretas para esta Região, na consciência de que este é um momento determinante para o sucesso das actuais e futuras gerações.

Visão

  Contribuir para o desenvolvimento de uma visão estratégica a 10 anos, pensando sempre no longo prazo e não em perspectivas efémeras, imediatistas e tradicionalistas. Este fórum será o catalizador desta visão, contribuindo com Conhecimento, Inovação, Competências e capacidade de Comunicação e Mobilização de vontades e esforços.

Objectivos
  • Promover o debate e o conhecimento das questões estratégicas do desenvolvimento junto da população do Alentejo;
  • Facilitar consensos e influenciar decisores sobre as opções estruturantes da região;
  • Formar futuros quadros dirigentes e gestores que possam, com as competências adquiridas, contribuir para um melhor aproveitamento das nossas vantagens competitivas.
Preocupações e Ambições

  Passados 20 anos sobre a adesão de Portugal à CEE, decorridos 3 Quadros Comunitários de Apoio, investidos muitos milhões de Euros, a região Alentejo está cada vez mais longe do nível de vida das regiões mais desenvolvidas da União Europeia.

 O Alentejo está em perda demográfica desde meados do século passado, tem uma população cada vez mais envelhecida e o mais preocupante é que não consegue reter a população mais jovem e mais qualificada, hipotecando o seu futuro.

   Existe hoje consciência das causas estruturais dos problemas de desenvolvimento do Alentejo, algumas das quais remontam a muitas décadas; contudo, a sua prevalência na actualidade radica nos baixos níveis de sucesso das áreas da Educação, Formação, Empreendedorismo e Dinamização Empresarial, Emprego, entre outras; e acima de tudo na ausência de definição de uma estratégia regional sólida e coerente.

  Num contexto global em que as regiões competem e/ou cooperam umas com as outras, que assumem as suas próprias estratégias de desenvolvimento adaptadas às suas necessidades e potencialidades, que reforçam a sua autonomia e capacidade de intervenção, o Alentejo continua a ter dificuldades em definir o seu rumo.

O que queremos:

  • Um modelo de desenvolvimento regional sustentável que permita ao Alentejo caminhar para um futuro mais próspero, com mais oportunidades para os seus cidadãos e que possa atingir o rumo da convergência europeia em matéria de qualidade de vida.
  • Um Alentejo que se afirme enquanto região de excelência, que valorize os seus recursos, os seus territórios, as suas identidades, as suas dinâmicas económicas, os seus agentes e as suas populações.
  • Uma região Alentejo que contribua para o desenvolvimento de Portugal, que produza riqueza, que crie empregos, que se afirme num todo nacional em que a união das diversas realidades regionais e metropolitanas, traga mais coesão, melhor competitividade e maior sustentabilidade.

Para onde queremos caminhar:

  Como corolário, é convicção dos promotores deste movimento, a importância essencial de despertar e mobilizar as forças da sociedade alentejana para a geração de consensos relativamente às estratégias de desenvolvimento e de energias para a sua boa implementação. Em suma, é fundamental pensar de forma estratégica, analisando objectivamente os factores estruturais e conjunturais do nosso atraso. É imperativo ter um visão integrada a 10 anos, tempo mínimo suficiente para concretizar e obter os primeiros resultados das apostas que agora se fizerem. A marca adoptada - Alentejo 2015 - pretende precisamente simbolizar a essência deste movimento: contribuir para construir soluções sólidas, de valor acrescentado e que sejam pilares de uma nova fase para o desenvolvimento sustentável e para a qualidade de vida das nossas populações. Ambicionamos, portanto, uma Agenda de prioridades para o Desenvolvimento Regional Sustentável do Alentejo.

In Fórum Alentejo 2015: http://www.alentejo2015.com

Thursday, October 14, 2010

Sobre a Densidade Populacional portuguesa

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS EVIDENCIADAS PELOS RESULTADOS
PROVISÓRIOS DOS CENSOS 2001

A 12 de Março de 2001 residiam em Portugal 10 355 824 indivíduos, dos quais 4 999 964 eram homens e 5 355 860 eram mulheres.

A distribuição geográfica da população apresenta as maiores densidades 
populacionais na faixa litoral, situada entre Viana do Castelo e a Pensínsula de Setúbal, com particular destaque para as Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, bem como nas suas áreas de influência. Este fenómeno repete-se na maioria dos concelhos do litoral algarvio.
Entre os recenseamentos de 1991 e 2001, a população residente total aumentou 5,0%, uma variação bastante superior à verificada na década anterior, ou seja, entre os censos de 1981 e 1991, que não ultrapassou os 0,3%.

O forte envelhecimento da população constitui um dos aspectos mais marcantes da evolução demográfica recente. Em 2001, a proporção de idosos - 65 ou mais anos - recenseados (16,4%) ultrapassou pela primeira vez a dos jovens - 0 aos 14 anos - (16,0%).

De 1981 para 2001, o Índice de Envelhecimento aumentou de 45 para 103 idosos por 100 jovens ou seja, o número de idosos a residir em Portugal ultrapassa o de jovens. Para este rácio contribuiu, sobretudo, a população do sexo feminino, cujo índice foi de 122 idosas por cada 100 mulheres jovens, enquanto que o dos homens se situava nos 84 indivíduos, facto que reflecte a maior longevidade feminina. É nos concelhos do interior do País que existe um maior envelhecimento populacional, ou seja, o número de idosos é superior ao dos jovens.


A evolução da população caracteriza-se pela manutenção de baixos níveis de crescimento nas zonas do interior do País, e, em alguns casos, pela perda acentuada de efectivos populacionais. Por outro lado, continua também a verificar-se um maior dinamismo em alguns concelhos, localizados quase exclusivamente no litoral do território. De salientar o crescimento populacional em alguns concelhos do interior que integram centros urbanos de média dimensão.

Friday, September 24, 2010

Espanha atrai brasileiros para ajudar a repovoar 'cidades-fantasma'


Pelo menos 15 pequenos municípios espanhóis ofereceram ou estão oferecendo casa, emprego e até dinheiro a famílias de imigrantes para tentar repovoar suas ruas.

Madrid - Famílias brasileiras com crianças estão aproveitando a oferta de benefícios feita por vilarejos da zona rural da Espanha que correm o risco de desaparecer por causa da falta de habitantes jovens.

Pelo menos 15 pequenos municípios espanhóis ofereceram ou estão oferecendo casa, emprego e até dinheiro a famílias de imigrantes para tentar repovoar suas ruas. O governo diz que pelo menos 2.648 municípios enfrentam o mesmo problema de falta de população jovem e que, por isso, ganharam o nome de "cidades-fantasmas".

Em Lorcha, vilarejo de 735 habitantes encravado em uma montanha do leste da Espanha, as paranaenses Adelle, de 8 anos, e Camille, de 10, além de outros sete equatorianos, ajudaram a manter aberta a única escola local. Sem esses alunos imigrantes, as 24 crianças nascidas na cidade precisariam percorrer 18 km até a escola mais próxima.

A Prefeitura de Lorcha deu à mãe das meninas, Sônia Regina Matos Farias, uma casa grátis e um emprego de faxineira a 7 euros por hora (cerca de R$ 21).

"É necessário oferecer algo convincente. Quem vem para cá chega para ocupar nossos vazios. Só pedimos que sejam jovens e com filhos porque senão esses lugarejos estarão condenados ao esquecimento", disse à BBC Brasil o prefeito de Lorcha, Guillermo Moratal.


Primeira oferta veio de Aguaviva


Em Ayódar, no litoral mediterrâneo, outras duas crianças brasileiras, Fernanda, de 11 anos, e Luana, de 6, ajudaram a evitar o fechamento da escola local.

Elas pertencem a um grupo de quatro famílias eleitas entre 182 candidatas, aceitando a proposta de ajudar a repovoar a aldeia de 238 habitantes em troca de casa, trabalho e um cheque de mil euros (aproximadamente R$ 3 mil).

A primeira "cidade-fantasma" a lançar uma oferta para repovoar suas ruas foi Aguaviva, no centro-leste do país, que, em 2000, ofereceu passagens aéreas, refeitório para as crianças, aluguel subsidiado e emprego para os pais. Em seis anos, a cidade ganhou 150 novos moradores, todos imigrantes

O sucesso da ideia levou outras prefeituras a lançar propostas semelhantes através da imprensa. Hoje, cerca de 80% dos municípios com problemas de envelhecimento da população e falta de jovens estão recebendo famílias imigrantes.

O município de Ponga, no noroeste da Espanha, chegou a oferecer 6 mil euros (cerca de R$ 18 mil) a cada família com ao menos cinco filhos, mais um extra de 3 mil euros (aproximadamente R$ 9 mil) para cada criança nascida na cidade, com um contrato de permanência na aldeia por cinco anos.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, os menores em idade escolar nascidos em outros países já ocupam 8,4% do total de vagas dos colégios públicos espanhóis, dez vezes mais do que há uma década.

A última oferta das aldeias-fantasmas anunciada na terça-feira passada na imprensa espanhola é a de Monreal de Ariza, no centro-leste. A Prefeitura dá casa a famílias com filhos pequenos, mas não garante empregos.

Notícia de 08/05/2009 retirada do site Portugal Digital.

Novos Povoadores - A coesão territorial é um acto de cidadania que os políticos não têm sabido mobilizar

O dia-a-dia frenético das grandes cidades leva muitas famílias ao desejo de viver no interior do país. A centralização de serviços e do emprego nos centros urbanos «prende» quem lá vive e atrai um número crescente de pessoas. Para trás fica um interior com algumas infra-estruturas mas com falta de gente activa.

O projecto Novos Povoadores quer inverter esta tendência e conquistar massa crítica para o interior do país, imprimindo-lhe uma nova dinâmica. Qualidade de vida e desenvolvimento rural são as premissas de um projecto fundado em Trancoso. O Café Portugal falou com Frederico Lucas, um dos responsáveis por uma iniciativa que se completa com Alexandre Ferraz e Ana Linhares.

Café Portugal - O projecto Novos Povoadores tem como principal objectivo desenvolver o interior do país. Fale-nos sobre esta iniciativa.

Frederico Lucas - O projecto Novos Povoadores surge da iniciativa de três amigos com interesse em dinamizar o interior de Portugal. A ideia tem por base um diagnóstico sobejamente conhecido: por um lado um vasto território mergulhado na problemática da interioridade, por outro, duas grandes áreas metropolitanas que concentram grande parte da economia do país, recursos humanos inclusive. Uma situação que urge travar para um maior equilíbrio territorial, fortemente encorajado pelo uso crescente das novas tecnologias e também pelo índice de saturação que vem afectando as pessoas imobilizadas na correria urbana. O projecto procura, por um lado a introdução de massa crítica em territórios de baixa densidade. Fundamentalmente, pretende-se que os Novos Povoadores venham ajudar a dinamizar o território. Com a sua experiência, a sua capacidade empreendedora, o seu dinamismo, vão imprimir um novo ritmo no desenvolvimento das regiões. Por outro lado, a melhoria da qualidade de vida das famílias: as famílias que optam por deixar as áreas metropolitanas beneficiam de todas as vantagens associadas a uma vida mais oxigenada em meio rural. 

CP - O empreendedorismo é um dos pontos de referência que a família «Novo Povoador» deve possuir. Na ficha de candidatura pedem uma ideia empreendedora. Esta deve ser apresentada desde logo pelo candidato?

F.L. - Considerando o objectivo do projecto, introduzir massa crítica nos territórios de menor densidade, o factor empreendedorismo é importante e desejável devendo corresponder a uma ideia do candidato. Saliente-se, contudo, que não é indispensável avançar com um modelo de negócio por conta própria para responder aos objectivos do projecto. A própria personalidade dos Novos Povoadores pode gerar dinâmicas que estimulem a economia local. O facto de ter uma participação activa na sociedade civil nos mais variados domínios (lazer e bem estar, desporto, cultura, política) pode efectivamente «energizar» o território e ter um efeito multiplicador junto dos restantes habitantes. 

CP - As famílias interessadas podem escolher uma localidade a nível nacional, ou restringem-se a uma região? 

F.L. - Na fase experimental os candidatos nomeiam apenas os distritos. A partir de 2011 as famílias poderão definir uma aldeia. 

CP - Os Novo Povoadores querem imprimir uma nova tendência no mercado. Existe, contudo, um número limitado de famílias a beneficiar deste projecto?
F.L. - Não existem números fixos. O projecto Novos Povoadores ambiciona acelerar uma tendência pelo que quanto maior o número de candidatos maiores são as probabilidades de identificar as famílias que reúnem as condições para iniciar o processo de mudança. Quanto ao processo migratório é desejavelmente um processo lento dado o nível de compromisso que implica. Tem de se verificar um período de reflexão e amadurecimento da ideia antes de completar o processo. A metodologia de intervenção do projecto Novos Povoadores prevê nesta medida várias visitas ao território com vista à criação de laços com a região que constituirão referências importantes na integração das famílias. 

CP - Centremos, agora, a conversa no desenvolvimento regional. O que falta em Portugal para alavancar o país interior? 

F.L. - O diagnóstico existe, é exaustivo, multiplicando-se os estudos e planos estratégicos de Norte a Sul de Portugal. Não há um município que não esteja implicado numa estratégia de desenvolvimento supra-municipal. Isto é, no plano teórico, podemos considerar que o país está muitíssimo bem preparado mas não tem existido o incentivo necessário para mobilizar a iniciativa privada a optar pelo interior do país. Um interior infra-estruturado que continua à espera de ser potencializado. Numa economia sem geografia onde o capital intelectual vem conquistando novas fronteiras, onde a inteligência colectiva formata um novo pensamento, a desmaterialização da economia abre um vasto campo de possibilidades também no meio rural. O que falta então? A coesão territorial é um acto de cidadania que a classe política não tem sabido mobilizar. Sem liderança, sem estímulo, sem confiança, dificilmente os actores económicos - motor do desenvolvimento - iniciarão um processo massivo que venha a equilibrar a geografia económica do país. Contudo, há espaço para visionários. 

CP - No passado foram já empreendidos projectos como o vosso. O que tem este projecto de desenvolvimento regional que o distingue dos outros e pode torná-lo um caso de sucesso?

F.L. - É um projecto que apresenta uma solução clara a uma problemática complexa. Responde aos anseios de uma população citadina cansada do ritmo frenético e apresenta uma solução inovadora às regiões menos desenvolvidas. Traduz uma visão integrada de desenvolvimento territorial. 

CP - As três pessoas envolvidas neste projecto vivem no interior. São já um exemplo de novos povoadores?

F.L. - A ideia surge em Trancoso. Encontrámo-nos nesta bela Aldeia Histórica de Portugal, oriundos de 3 sítios bem distintos. A Ana é de Barcelos, o Alexandre de Pombal e o Frederico de Lisboa. A trajectória pessoal e profissional fez com que optássemos por um ritmo mais tranquilo, pelo que sim, somos Novos Povoadores.

Notícia do dia 1/08/09 retirada do site "Café Portugal", autora Sara Pelicano.

Novos Povoadores - Novas barragens podem ajudar a repovoar o interior





Na próxima Primavera, a iniciativa de repovoamento do interior, Novos Povoadores, começa em dez municípios junto a novas barragens. Um dos responsáveis pelo projecto, Frederico Lucas,sublinha que «é muito difícil pôr o projecto em campo só com financiamento das autarquias».


«A conjuntura económica não tem sido propícia» e as três autarquias (Évora, Marvão e Idanha-a-Nova) inicialmente interessadas no projecto de repovoamento Novos Povoadores «não disponibilizaram as verbas necessárias» de 73 mil euros pela instalação de cada conjunto mínimo de 20 famílias, adianta um dos responsáveis pelo projecto, Frederico Lucas.

Reconhecendo que «é muito difícil pôr o projecto em campo só com financiamento das autarquias», está agora em negociação o apoio da Fundação EDP através das medidas de repovoamento previstas nos estudos de impacto ambiental de novas barragem.

A Fundação EDP deverá comparticipar uma parte do valor de instalação de novas famílias nos concelhos de Moncorvo, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro, Alijó, Murça, Mirandela, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Mondim de Basto, «aos quais se deverão juntar outros dois».

O projecto Novos Povoadores recebe candidaturas de famílias que estão interessadas em mudar-se para territórios pouco povoados, mas onde existe qualidade de vida a preços reduzidos e é possível estabelecer novos negócios à distância.

A seguir, os três autores do projecto cruzam a informação com o perfil pretendido pelos municípios interessados.

Os 73 mil euros empregues na instalação de cada grupo mínimo de 20 famílias (3650 euros por família) «não chegam para fazer a 100 metros de passeio. É um infinitésimo em relação aos orçamentos autárquicos», destaca Frederico Lucas.

O dinheiro é utilizado em serviços de selecção das famílias, por entre as 443 inscritas, recolocação e mudança para o novo município e formação em empreendedorismo, sem que haja qualquer verba entregue aos candidatos.

«O mais importante é que não é possível manter os territórios a funcionar sem repovoamento», acrescentou.

Apesar dos argumentos e do interesse demonstrado inicialmente por três municípios, Évora, Marvão e Idanha-a-Nova, «a conjuntura actual não propiciou o avanço dos projectos piloto».

Álvaro Rocha, presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, disse que a iniciativa é «uma boa ideia», mas para outra altura, «quando as condições económicas o permitam».

José Ernesto Oliveira, autarca de Évora, justificou-se também com a conjuntura para não participar «em projectos que não tenham ainda uma maturidade suficiente para poder significar um compromisso».

A Câmara de Marvão não avançou porque apresentou uma contraproposta de pagamento do valor apresentado, que não foi aceite, referiu o vereador José Manuel Pires.


Notícia de 6/09/10 retirada do site "Café Portugal".

Monday, September 20, 2010

Distrito de Portalegre: CONTINUA A PERDER POPULAÇÃO E A ENVELHECER

Portalegre (-14,4%), Campo Maior (-17,6%), Ponte de Sor (-21,6%) e Elvas(-25,7%) foram os concelhos que, em termos relativos, registaram menorperda populacional entre 1950 e 2007, enquanto as restantes áreasconcelhias perderam entre 47% e 63,4% dos residentes.


A estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) referente ápopulação residente no final de 2007, vem confirmar a tendência para adiminuição e envelhecimento populacional, um fenómeno que começou aganhar notoriedade em princípios da segunda metade do século XX e que,pelo menos no que concerne à maioria dos concelhos do interior do país,requer a implementação de um conjunto de medidas no sentido de atenuaro desequilíbrio demográfico.

POSSÍVEIS HIPÓTESES EXPLICATIVAS:

  O contínuo agravamento da situação existente permite-nos avançar comalgumas hipóteses explicativas, nomeadamente:
  • A contínua desertificação do interior, fruto da manifesta incapacidade em criar novas indústrias, diversificar o comércio e melhorar/modernizar aagricultura, de molde a gerar empregos e a consequente fixação da populaçãodos escalões etários jovens;
  • A diminuição do  índice de fecundidade (número médio de filhos por mulherem idade fértil) cujo valor (cerca de 1,3) permanece abaixo do nível desubstituição de gerações (estimado em 2,1);
  • A diminuição da taxa de nupcialidade e a crescente propensão para o casamento tardio (a idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho tem vindo a avançar, situando-se, no que concerne ao Alentejo, próximo dos 28 anos);
  • O acentuar da tendência para a redução do agregado familiar ao número mínimo de elementos (casal com um filho);
  • As alterações verificadas relativamente ao aumento da esperança devida (sobretudo, graças à evolução da medicina).


Os números traduzem a realidade de uma zona onde o acentuar dos sinais de envelhecimento exigem reflexão, empenhamento e a adopção de estratégias tendentes a alterar o rumo dos acontecimentos, tanto mais que o progressivo crescimento da população idosa é envolvido por um conjunto de características, em que a especificidade de algumas delas condiciona e determina os comportamentos e as atitudes dos restantes actores sociais navida quotidiana.

Sunday, September 12, 2010

Associações & Desenvolvimento


Começa aqui a rubrica: Associações & Desenvolvimento
  

    "Acção, Liberdade, Desenvolvimento, Educação, Investigação, Ambiente" é o lema da associação ALDEIA. Desde 2003 que esta associação transmontana tem como objectivo contribuir para um desenvolvimento sustentável, fundamentado na conservação da Natureza e na preservação da Cultura e Tradições que sobrevivem nos meios rurais.
    Os caminhos que a ALDEIA pretende percorrer, conhecer e divulgar são os da beleza romântica da vida no campo e nas aldeias, que apesar de dura e difícil, guarda muitos segredos e valores que simbolizam o respeito e a ligação equilibrada do Homem com a Natureza. 
    Na tentativa de divulgar e valorizar estes modos de vida, pretende-se criar novas ideias e linhas de acção para uma constante revitalização dos espaços rurais, recorrendo a novas tecnologias e renovando conceitos na busca de uma ruralidade moderna e dinâmica, mas também saudável e sustentável. 
    Em simultâneo, a associação pretende lançar um olhar atento sobre os problemas que afectam o Mundo Rural e a Biodiversidade, intervindo na compatibilização do progresso com o desenvolvimento sustentável e com a conservação dos recursos naturais.
   A ALDEIA promove acções de educação e formação nas áreas do Ambiente e Conservação da Natureza; divulgação e valorização da cultura e das tradições rurais, e dinamização do voluntariado e associativismo. 
    Assumindo um carácter generalista e integrador, a associação tem tentado diversificar os tipos de actividades que organiza, bem como a abordagem que faz às diversas temáticas. 
    
Entre as diversas actividades que têm vindo a ser realizadas desde a constituição da associação, destacam-se: 
Festival Sons e Ruralidades 
Encontro Pelo Rio Sabor 
Jornadas e Oficinas sobre Ecoconstrução 
Jornadas de Recuperação de Aldeias Abandonadas 
Jornadas sobre Biodiversidade e Mundo Rural 
Cursos de Identificação e Conservação de Cogumelos Silvestres 
Cursos de Etnobotânica e Identificação de Flora Selvagem 
Cursos de Identificação, Biologia e Conservação de Aves de Rapina 
Cursos e Jornadas sobre Medicina e Recuperação de Animais Selvagens 
Participação no Programa Antídoto - Portugal 
Acções de Educação Ambiental 
Encontro de Cinema: Olhares sobre o Mundo Rural 
Projecto Actividades Rurais em Extinção 
Projecto CEIFA – Centro de Educação, Interpretação e Formação Ambiental 
Expedições, Maratonas e Cursos de Fotografia da Natureza 
Saídas de Campo, Passeios e Expedições Temáticas 
Participação em Feiras, Mostras e Eventos diversos 
Campos de Trabalho Internacionais para recuperação de Património.


    Com este belo exemplo podemos ver como as associações locais e os movimentos cívicos são fundamentais no bom combate à desertificação e ao despovoamento do interior português. Espero que floresçam muitas mais associações deste género em Portugal.

Thursday, September 9, 2010

Porquê mais um blog?

 Nunca é demais debater os grandes temas que preocupam os portugueses. Como português a viver no interior do país, preocupa-me ver o meu país cada vez mais assimétrico, onde o interior perde população para o litoral, deixando-se envelhecer lentamente e sem perspectiva de futuro. A minha fé é de que isto não é normal! Algo pode ser feito, o interior não é sinónimo de definhamento, pobreza e envelhecimento. Este blog, não pretende ser mais um diário pessoal de entre muitos que se encontram na net, mas sim uma porta aberta e um incentivo à partilha de todas as ideias que nos permitam por em prática a situação inversa com que nos deparamos actualmente no interior de Portugal. 
 Começo sozinho por escrever neste blog, mas sei que conto com a participação de muitos mais portugueses também preocupados com o seu país, quer ainda vivam nele, quer tenham que partir em busca de uma nova vida.
 Aceitamos visões mais profundas e teóricas, como forma de identificar e delimitar a problemática, mas também e sobretudo estamos a abertos a novos modelos de agir, a novas ideias que poderão ser partilhadas e que alguém poderá recorrer para por em prática nos dias de hoje. Conto com Portugal, a minha terra.