Wednesday, July 16, 2014

Sugestões de medidas para incentivar a natalidade


Mexida nos impostos, do IRS ao IMI, e incentivos para contratar mães e pais, com isenção de TSU, e part-time pago a 100% são algumas das medidas de grupo criado pelo PSD
Isenção de TSU (Taxa Social Única) para empresas que contratem grávidas ou mães e pais com bebés até 3 anos; a possibilidade de trabalhar a tempo parcial durante um ano após a licença mas receber a 100%; tarifários de água e resíduos amigos das famílias; mexidas no IRS e IMI para beneficiar agregados com filhos. Estas são apenas algumas das 29 medidas propostas pelo grupo de trabalho criado pelo PSD para desenvolver uma política para a promoção da natalidade.
O relatório do grupo foi apresentado ontem, no Porto, na presença de Pedro Passos Coelho, que tinha lançado a ideia no congresso do seu partido, em fevereiro. O líder do PSD reconheceu que as medidas propostas têm sentido, mas não se comprometeu com a sua concretização, pelo menos a curto prazo. "Teremos de ser consequentes com a proposta que nos é feita. Mas não poderão ser medidas para um ano ou dois. É necessária uma estratégia de natalidade para uma geração que seja partilhada pela sociedade", afirmou, acrescentando que algumas já estão a ser ponderadas no âmbito da alteração do Código do IRS (ver página 34). Além disso, insistiu que qualquer medida que represente uma redução da receita ou aumento da despesa terá de ser compensada: "Temos de encontrar, no tempo e no modo, as condições para que ela [esta política]seja exequível."
As propostas
1. Fiscalidade
Corte de 1,5% na taxa de IRS para primeiro filho (ou ascendente) e 2% para o segundo e outros.
Rever cálculo das deduções no IRS para que cada filho conte.
Deduções à coleta das despesas de saúde e educação por avós.
Redução do imposto municipal sobre imóveis (IMI) tendo em conta dimensão das famílias.
Corte do imposto sobre veículos para famílias maiores.
Deduzir no IRS encargos com Segurança Social de serviços de apoio doméstico.
2. Trabalho
Part-time de um ano, depois da licença parental, pago a 100% com substituição do pai/mãe por um trabalhador desempregado
Redução até quatro horas no trabalho, para pais de filhos até 6 anos, com menor corte no salário
Apoio à contratação de grávidas e de mães e pais com filhos até 3 anos, com isenção de TSU.
Partilha flexível e em simultâneo da licença parental.
Alargamento da aplicação dos vales sociais (isentos de IRS e TSU) nas despesas com filhos.
3. Educação
Flexibilização dos horários das creches e revisão das comparticipações e custos.
Diminuição da despesas com manuais escolares e prioridade nas escolas para irmãos.
4. Saúde
Cuidados de saúde na gravidez e primeiros seis anos de vida, com médico de família obrigatório.
Mais apoio em situações de infertilidade, comparticipando medicamentos a 100% e alargando idade-limite para 42 anos.
Condição de recursos para isenções das taxas moderadoras.
5. Compromisso social
Criar dinâmicas locais de apoio às crianças e famílias (ATL, etc.).
Certificação das "Organizações Amigas da Criança e da Família".
Tarifários familiares de água, resíduos e saneamento e criação de passe-estudantes e familiar.
Criar bancos de recursos (manuais, material desportivo, etc.).
Mais oferta de ocupações em tempos de férias e pós-escolares.
Apoio à contratação de técnicos para serviços de apoio a grávidas.
6. Política
Pôr crianças como prioridade.
Compromisso social e político para natalidade.
7. Facilitador
Criação do Portal Família.
Campanha sobre infertilidade.

1 comment:

  1. Manifesto: Promover a Monoparentalidade - sem 'beliscar' a Parentalidade Tradicional, e vice-versa - é uma EVOLUÇÃO NATURAL DAS SOCIEDADES TRADICIONALMENTE MONOGÂMICAS.



    Anexo:
    Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas
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    - Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos.
    - No entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem/lutarem pela preservação da sua Identidade!... De facto, analisando o Tabú-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; Ver blog « http://tabusexo.blogspot.com/ ».
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    Concluindo:
    - Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas é natural que sejam apenas os machos mais fortes a terem filhos; no entanto, todavia, as Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas têm de assumir a sua História: não podem continuar a tratar os machos sexualmente mais fracos como sendo o caixote do lixo da sociedade!... Assim sendo, nestas sociedades, deve ser possibilitada a existência de barrigas de aluguer para que os machos (de boa saúde) rejeitados pelas fêmeas, possam ter filhos!
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    P.S.
    Existem muitos homens sem filhos ['por isto ou por aquilo' não agradam ás mulheres; adiante] que devidamente motivados/acompanhados... poderiam ser óptimos pais solteiros!!!
    A ausência de tal motivação/acompanhamento não só é uma MÁ GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS da sociedade... como também, uma INJUSTIÇA HISTÓRICA que está grassando nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas.
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    É errado estar a dizer «a Europa precisa de crianças, não de homossexuais»... isto é, ou seja... a Europa precisa de pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças!
    É UMA MUDANÇA ESTRUTURAL HISTÓRICA DA SOCIEDADE: os homens poderão vir a ter filhos... sem repressão dos Direitos das mulheres; leia-se: o acesso a barrigas de aluguer.
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    Obs: Quando se fala em Direitos das crianças... há que ver o seguinte: muitas crianças (de boa saúde) hão-de querer ter a oportunidade de vir a ser pais... oportunidade essa que lhes é negada pela 'via normal'.
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    P.S.2.
    Com o declínio do Tabú-Sexo (como seria de esperar) a percentagem de machos sem filhos aumentou imenso nas sociedades tradicionalmente monogâmicas.
    Mais, por um lado, muitas mulheres vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas [nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos]... e... por outro lado, muitos machos das sociedades tradicionalmente monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais 'dóceis'] oriundas de outras sociedades... ora, todavia, no entanto, recusar este caminho... deve ser um legítimo Direito ao qual os machos devem ter acesso!



    F.Rui.A.R.

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